Manoel de Oliveira viveu a adolescência sonhando tornar-se actor. Quando entretanto viu o documentário Berlim, Sinfonia de uma Cidade, decidiu fazer um filme desse género sobre a cidade do Porto, um documentário de curta metragem sobre a actividade fluvial no Rio Douro, na zona ribeirinha da sua cidade natal: Douro, Faina Fluvial (1931). Este filme seria o primeiro documentário entre várias primeiras obras que abordariam, de um ponto de vista etnográfico, o tema da vida marítima da costa de Portugal.
Adquiriu entretanto alguma formação técnica nos estúdios alemães da Kodak e, mantendo o gosto pela representação, participou como actor no segundo filme sonoro português, A Canção de Lisboa (1933), de Cottinelli Telmo. Só mais tarde, em 1942, se aventuraria na ficção como realizador: Aniki-Bobó. O filme foi um fracasso comercial e Oliveira decidiu abandonar outros projectos de filmes e envolveu-se nos negócios das empresas da família.
Voltou em 1956 mais foi em 1963, com O Acto da Primavera que marcou uma nova fase do seu percurso. Com este filme, praticamente ao mesmo tempo que António Campos, iniciou Oliveira em Portugal, a prática da antropologia visual no cinema. O Acto da Primavera e A Caça são obras marcantes na carreira de Manoel de Oliveira.
A obra cinematográfica de Manoel de Oliveira, até então interrompida por pausas e desconsolos, só a partir da sua futura longa metragem (O Passado e o Presente - 1971) prosseguiria sem quebras nem sobressaltos, por uns trinta anos, até ao final do século.
Agora, quase com cem anos, Oliveira promete mais um filme para 2008.
Adquiriu entretanto alguma formação técnica nos estúdios alemães da Kodak e, mantendo o gosto pela representação, participou como actor no segundo filme sonoro português, A Canção de Lisboa (1933), de Cottinelli Telmo. Só mais tarde, em 1942, se aventuraria na ficção como realizador: Aniki-Bobó. O filme foi um fracasso comercial e Oliveira decidiu abandonar outros projectos de filmes e envolveu-se nos negócios das empresas da família.
Voltou em 1956 mais foi em 1963, com O Acto da Primavera que marcou uma nova fase do seu percurso. Com este filme, praticamente ao mesmo tempo que António Campos, iniciou Oliveira em Portugal, a prática da antropologia visual no cinema. O Acto da Primavera e A Caça são obras marcantes na carreira de Manoel de Oliveira.
A obra cinematográfica de Manoel de Oliveira, até então interrompida por pausas e desconsolos, só a partir da sua futura longa metragem (O Passado e o Presente - 1971) prosseguiria sem quebras nem sobressaltos, por uns trinta anos, até ao final do século.
Agora, quase com cem anos, Oliveira promete mais um filme para 2008.
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